Ilusão é achar que podemos realizar o sonho de alguém. Ou mesmo achar que alguém possa ser nosso sonho, isso é pura ilusão!
Bert Hellinger escreveu: “Alguns sonhos, não têm nada a ver com o sonhador. Um sonho pode pertencer, na verdade, a outro membro da família do sonhador”. Muitas vezes temos a ilusão de que nos realizaremos, manifestando os sonhos frustrados de nossos antepassados. Processo também conhecido como identificação ou amor cego.
A inconsciência desta identificação mobiliza-nos a agir como o antepassado na qual estamos identificados. Mas o que está no passado não pode ser remendado. Temos que aceitar o destino do outro e reverenciar o que foi, como foi e do jeito que foi.
Quando me iludo tentando viver uma realidade que não é a minha, perco energia, me enfraqueço.
Já os sonhos; me empoderam, me movem, me motivam, me vitalizam e me fortalecem. Pois são meus, por isso têm força, são o projeto do meu futuro. Aonde quero estar, aonde me alojarei e aonde pretendo ficar por algum tempo.
Nesse futuro que projeto hoje através dos meus sonhos, muitos participam, assim eles ganham forças.
Se o sonho que tenho é parecido com o de algum ancestral posso tomar a força ancestral, mas se desconheço minha história familiar posso repetí-la e me frustrar ao retomar algo que não poderá se realizar.
Mas como distinguir os sonhos das ilusões?
Primeiro: me descubro, me conheço. Busco minha história familiar. Me desvendo e me reconheço nessas histórias.
Segundo: reverencio o que foi, como foi e aceito o destino dos meus antepassados.
Terceiro: ao descobrir meu sonho real, me conecto e contactuo com minha força ancestral. Busco parcerias e pessoas que possam me ajudar a manifestar meus sonhos.
Enfim sonhar sim, iludir-se não…