Interessante coincidência ou não, no dia 28 de junho comemoram-se a “Renovação Espiritual” e o dia do “Orgulho LGBT” ou LGBTQIA+ (não parece uma sopa de letrinhas?).
Minha intenção nesse artigo não é levantar bandeiras de gênero e preferências, mas levantar a hipótese de que o Universo quis de alguma forma correlacionar esses 2 temas em nossas vivências.
Refletindo sobre como podemos nos renovar espiritualmente sem necessariamente concordar com as díspares e diferentes formas de ser, agir, pensar e gostar?
Como não concordar que somos PAN, globalizados, multidiversificados, pluri e infinitamente variados pois somos uma mixórdia de genes, etnias, culturas, contemporaneidades e valores multigeneracionais?
Somos uma epifania de histórias que divergem e convergem nessa mescla cromossômica familiar que nos torna únicos.
Afinal de contas manter relações homossexuais na Inglaterra era crime até 1967! Na Irlanda do Norte até 1982!
“Certo ou errado” é relativo, principalmente quando nos posicionamos como juízes e carrascos julgando e ao mesmo tempo condenando escolhas alheias que não nos cabem.
Como Voltaire disse: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”. Podemos não concordar com as opções alheias mas não temos o direito de constrangê-las ou reprimi-las.
Me pergunto quantos foram excluídos ou expulsos dos nossos sistemas familiares pela preferência sexual ou mesmo expressões diferentes do “status quo”.
Por exemplo, como desamar um filho que foi planejado e gestado com tanta expectativa e amor, pelo simples fato dele não ser masculino o suficiente?
Penso que todos já ouvimos essa frase “prefiro um filho bandido a um filho gay”!
Minha re-novacao é de um novo olhar aos novos aderentes ao termo que é: LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bisexuais, Transsexual, Queers, Intersexo, Assexual e + representando todas as outras possibilidades de orientação e/ou identidade de gênero).
Será que estamos prontos e abertos para todas essas formas e desformas de expressar esse amor?
