Tem momentos que a morte nos cai bem. Matar a criança para viver o adolescente, matar o adolescente para viver o adulto.
Matar a insegurança que impede novos passos.
Matar a inveja e conquistar nossos objetivos.
Matar a ânsia de viver.
Matar a ilusão de que a realidade é diferente do que ela é.
Matar a preguiça de começar tudo de novo.
Matar a ignorância e trazer novos saberes.
Matar o medo e provar uma nova experiência de vida
Matar a loucura de se comparar aos outros.
Matar a cobrança diária da utópica e irreal perfeição.
Matar o comodismo de sair da zona de conforto.
Matar o julgamento alheio e não se abater com opiniões alheias.
Matar a hipocrisia e tornar-se um exemplo.
Matar os excessos e ficar na essência.
No momento de morrer podemos estar mais vivos, pois estamos presentes e valorizando a vida. Cada momento importa, cada inspiração conta e cada posse perde a importância.
Viver é estar disposto a morrer, acessando a sacralidade da nossa existência. Mais vivos até do que a vida toda.
Pois todo morrer é um renascer…
O último sopro de vida é expirar a alma fora do corpo…