Filha, qual a última vez que silenciou seus pensamentos para escutar meus conselhos?
Qual a última vez que tirou a armadura para sentir meu toque sutil?
Quando viu com os olhos da alma a beleza da vida?
Quando sonhou ser abraçada e embalada em locais de paz?
Quando se sentiu tão segura a ponto de se jogar para o desconhecido e se lançar num novo caminho?
Qual a ilusão a que se aferra e te prende limitando-te a uma vida medíocre?
Qual propriedade que te impede de possuir vida própria e poder genuíno?
Qual o medo que te separa, segrega e isola, afastando-te do verdadeiro amor?
Qual o lamento ou desculpa que dará para não realizar o que veio neste planeta realizar?
Qual busca exterior falirá até perceberes que tudo, tudo mesmo, está dentro de ti?
No mais profundo de ti estou e também nas mãos generosas de outros seres viventes, no olhar compassivo de quem te acolhe, no perfume das rosas que exalam amor, no canto dos pássaros canto uma sinfonia para que não desista de ti.
Persista…estou sempre contigo…