Qual sua relação com o sagrado em si?
Como vê seu corpo, sua vulva, seu sangue?
Como profana suas relações e as vulgariza?
Como descarta seu sangue, seus sentimentos e os alheios?
Qual o comprometimento que possui com seus valores?
Qual o voto é promessa que impedem a sua verdadeira entrega?
Qual enquadramento se submete para cercear e deformar a sua forma?
Qual príncipe no cavalo branco você ainda está esperando para te salvar?
Quais jaulas e prisões que se prende ou aprisiona?
Quais invasões e violações permitem que outros façam em ti?
Quais medos que camufla através de raiva ou desprezo, fingindo ser tudo e todos, menos quem você é na realidade?
Que vozes e vontades foram silenciadas na sua ausência de vida?
Que dores camufla no corpo, tatuando uma auto-imagem deformada e rebuscada?
Mas a principal pergunta é quando? Quando deixará todas essas ilusões e projeções para ser seu ser autêntico, imperfeito e único.