Vestir-se de estilo é consagrar-se como modelo de autenticidade. Assim como vestir-se de arrogância é presumir que a casca é melhor do que a essência. Cobrir-se do manto do conhecimento, oprimindo os ignorantes, é intelectualizar-se de insensata razão de superioridade.

Alguns seguem a moda da loucura do padrão perfeito! Do estilo do outro, mesmo que sua beleza esteja na simplicidade e não no tecido sofisticado que a sociedade insiste em te ofertar.

Padrões estéticos de beleza que ferem e modelam seu rosto e corpo, sem respeitar a beleza de ser único e perfeito como se é. Aceitarmos nossas cicatrizes e gordurinhas que trazem uma história.

Sabendo que o outro vai te amar verdadeiramente pela beleza da sua essência, não pelo seu invólucro. Claro que a beleza auxilia e atrai amores e relacionamentos, mas não o suficiente para relacionamentos duradouros e funcionais.

O amor é atraído pela singela autenticidade e exclusividade de ser quem se é. Tudo o que expressar falsamente o seu ser, cedo ou tarde, irá ser refutado e poderá revoltar aquele que foi enganado(a) pelas aparências.

Busque aquele que te ame ou te aceite como você é. Por exemplo meu parceiro nunca quis ou me incentivou para que colocasse silicone ou fizesse outros procedimentos estéticos. Sempre me diz que me ama como eu sou e que me acha perfeita com o corpo que tenho. Não se molde ao gosto ou a estética ideal do outro, aceite seu corpo e ame suas imperfeições para que alguém possa amá-las também. 

Perde-se a beleza de inventar a si próprio e a força de ser único. A moda traz consigo o perigo de projetar um suposto ideal que com certeza não existe!

A melhor moda é a da sua essência, dos seus valores, do que cabe de luz dentro da sua morada sagrada, seu coração. A vestimenta são hábitos e costumes que unem os tecidos, como: a generosidade, a compreensão, a fraternidade, a humildade, a amorosidade e a sabedoria. Vestir-se dessas qualidades é o que tornará você único e perfeito.

Molde-se nos padrões da sua essência e estará muito bem vestido!