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A paz começa em nós

De nada adianta a indignação e nos irritarmos com o outro. Ou mesmo com situações complexas que envolvam agressores e vítimas, quando não temos paz interior e em nossos sistemas familiares.

Quando nos revoltamos e rebelamos contra o sistema, governos, agressores ou a sociedade em geral, projetamos para fora a revolução interna que passamos. Cegamente nos emaranhamos em questões externas ou atraímos conflitos semelhantes aos que vivemos internamente.

Por exemplo: questões de abuso e violência entre casais. Se investigarmos a história famíliar, podem existir conflitos em gerações anteriores que não foram resolvidos, que por amor e lealdade (inconsciente) se repetem.

Parece insano mas o pertencer à nossa egrégora familiar (ou sistema) implica na maioria das vezes honrar essas heranças generacionais. Reproduzindo o mesmo padrão familiar (divórcio, agressão, esterilidade, mortes trágicas, etc) por uma força maior.

Vivemos em constante batalha contra valores e heranças ancestrais. O primeiro passo é reconhecer essa luta no nosso ser. Depois dissolver esse conflito: através da sensibilização e luto, ou seja chorar essas dores.

Na autobiografia de Bert Hellinger ele diz: “Ao final de uma guerra há sempre a paz. Apenas a paz pode perdurar. Onde quer que se lute, de um modo ou de outro, a batalha só pode ter fim quando ela e o conflito forem seguidos pela paz. Ela vem após o esgotamento de ambos os lados.”

Então roguemos para que poder encontrar a paz. De forma que ela emane e atraia para o nosso exterior situações pacíficas e soluções em questões litigiosas. Que possamos iluminar nosso interior, nossos sofrimentos e sombras para acender a luz do dharma e enfim evoluirmos.

A paz começa em nós…

Reiki-se

Mestra Reiki Pedagoga Sistêmica Mulher Medicina

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