Muitas vezes depositamos nossa felicidade em algo fora de nós: no outro, em coisas, em cargos. Mas com o intuito pedagógico de nos fazer evoluir, a vida nos tira algo para nos devolver a nós próprios.
Esse caminho de volta para nós mesmos é, por vezes doloroso, mas essencial.
Não é a pessoa ou algo que nos falta, mas sim a nossa Essência, desconectada do Todo.
Do não reconhecimento da divindade que existe em nós e da Unicidade que nos traz completude.
Imaturamente nos apaixonamos quando nos sentimos incompletos e transferimos ao outro a responsabilidade de completar o nosso ser.
Assim as relações pesam, geram falsas expectativas, ilusões de que nosso salvador ou salvadora chegará.
Queremos uma “felicidade delivery” entregue de bandeja por nossos parceiros. Omitindo nossa responsabilidade de sermos criadores de uma “felicidade autônoma”.
Não conseguimos conviver com nossa própria presença, quem dirá com um parceiro amoroso?
A quantidade de auto-amor que tivermos é o mínimo que exigiremos que o outro nos ofereça.
Sem amor por nós mesmos, teremos que mendigar o amor que nunca fomos capazes de nos dar.
Dois apaixonados maduros conscientes de sua completude, se unem e ajudam mutuamente a se tornar cada vez mais livres. Realçam e potencializam suas individualidades juntos.
Viva o amor maduro!