Não estamos aqui para ir ou chegar a lugar algum.
Mas sim bailarmos todos os ritmos e silêncios que a vida nos propiciar.
Às vezes rebolamos por muito tempo, mas de repente o Universo pára a sinfonia e somos obrigados a cessar os movimentos na imensidão desta quietude.
Raras oportunidades de algazarras opondo-se à calmaria de retiros individuais ou coletivos.
Tempos que o cosmos, salta, dá pulos e saltita para novas Eras nos impulsionando à mudanças drásticas e deslocamentos áridos.
Nos levando a abismos insuperáveis que nos obrigam a criar asas.
Assim o baile torna-se tridimensional: saímos do chão, volteamos, voamos e transcendemos.
Xote rítmico e prazeroso que nos eleva à vibrações mais sutis.
Existem também bacanais e raves que nos arrastam para buracos astrais densos e insultosos.
Afinados com seres semelhantes na mesma sintonia.
Bailando, sempre bailando.