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Caminho inca parte I: Salkantay-Machu Picchu

Olá leitores do Reiki-se

A descrição desta viagem em uma palavra seria superação.  Foi uma grande Vitória sobre mim mesma. Foram 6 meses de preparo físico, emocional e espiritual árduos, em que me deparei com minhas limitações que impuseram o ritmo e velocidade da minha peregrinação.

Sem contar as condições locais como altitude e a não tão rara disenteria gastro-intestinal.

Confesso que se não tivesse o apoio e a experiência do Alessandro com certeza não conseguiria. Teve até um dia que ele teve que me carregar literalmente nas costas por uns 3 quarteirões praticamente. Fora o cavalo que contratamos pra fazer a subida ao Salkantay (4500m de atitude)…

Foram várias dificuldades que tive: bursite trocantérica no quadril, mal de altitude e disenteria (ou “a maldição de Manco Kapac” kkkk).

Chegar próxima a uma montanha desta dimensão é como se o seu corpo se expandisse ao tamanho de um gigante. E ao mesmo tempo me tornei consciente da irrisória pequenez do meu ser. E senti o Apu/Deus do meu parceiro e foi um êxtase. Conectar-me com essa montanha conhecida também como a “indomável” em quechua, fez-me acessar um Deus muito Grande, majestoso e todo-poderoso e todo o resto se converteu em miudeza.
Foi bem árduo e penoso realizar essa caminhada, mesmo com todo equipamento, roupas, alimentos e animais para me auxiliarem, fico imaginando como os incas viviam, se escondiam e sobreviviam nestes sítios e locais inóspitos.
Nos vales em torno de Salkantay muitos ainda somente falam e entendem somente o quechua, língua que parece “assobiada”,  ininteligível e muito distinta do castelhano.
Penhascos e cachoeiras assombrosas, vales sem fim, muitos turistas, caminhos e mais caminhos incas…

continua na parte 2…

Reiki-se

Mestra Reiki Pedagoga Sistêmica Mulher Medicina

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