Sei que é difícil entender que certos momentos nos sentimos improdutivos, desanimados, sem resultados, sem flores e sem frutos.
Mas lembre-se da medicina da lagarta que lentamente se locomove, rastejando mundo afora. Depois é obrigada a enclausurar-se num casulo. Numa escuridão eterna, aprisionada e encurralada na sua nova morada. Quietude e inércia são seus leais companheiros.
Nesse período preserva sua energia, acumulando forças para desenvolver futuras asas. Num belo dia são obrigadas a se revelar e romper as cascas grossas do casulo. Sair da zona de conforto e fortalecer suas asas para voarem. Para onde? Para locais nunca antes visitados, para o sol, para a lua, para os céus, para além…além de uma existência terrena, pois agora pode voar, flutuar e levitar.
Agora possuem a Magia de borboletear que visita flor em flor. Para provar o néctar da vida e de sua nova forma de existência.
Algumas pessoas são lagartas, mas que ainda estão no casulo e que ainda não descobriram que um dia podem virar borboleta…