Tenho medo de permanecer arcaica, provinciana quando posso ser metrópole e comopólis.
Insegura de permanecer na era das trevas quando há tanta luz para clarear.
Receio de me manter estática quando novos contextos, tecnologia vem para inovar e facilitar o dia-a-dia.
Aterrorizada de ser sempre a criança pedinte e impedir o nascer de uma adulta decidida e autônoma.
Agonia de me manter ignorante e ser atropelada por novos conceitos e invenções só para me manter segura ao conhecido velho.
Medo de estagnar e de não arriscar de ter uma nova: identidade, vida, profissão, relação e filosofia.
Honro o passado e tudo que fui e foi, deste ponto de partida me reconstruo, reformo, adapto, contextualizo, incluo e às vezes destruo para me reerguer novamente.
Sem renovar possibilito que o tédio e a mesmice se apodere de mim. Por Deus não permito que isso me ocorra!
Às novas gerações, aos novos saberes, ao futuro e adiante!!!