Onde está o amor? Está na sua liberdade de ser o que somos, sem considerar o exterior. Está naquilo que nos liberta, que nos permite ser leves e alegres. Nesta leveza se encontra um coração solto e livre que desamarrou-se de preconceitos, conceitos, tradições e costumes sociais.
Amar é ouvir nosso corações e atendê-los, mesmo que tenhamos que desconstruir vidas, relacionamentos, trabalhos, casas e ilusões que nós mesmos permitimos se materializarem. Percebemos que são ilusões ao nos trazerem infelicidade e peso, bagagens que já não conseguimos mais carregar e que nos atolam, arrastam e destroem o mínimo de sanidade de ser quem realmente somos.
Nos aprisionamos em mentiras, status e falsos perfis de felicidade. E sofremos por termos que destruir toda essa ilusão que persistimos em manter.
A morada do amor é no coração, lá que somos inteiros, plenos, vibrantes e consoantes com quem somos e o que viemos fazer aqui. Ali que expressamos nossa essência, nossa luz e verdade. Corações que pulsam verdadeiramente são verdadeiros catalizadores de mudança no nosso planeta. Inspiram e vibram nos corações doentes e fracos que anseiam por um ritmo vibrante que os motive a fazer as mudanças necessárias para atuarem de forma plena e verdadeira.
A arte de ouvir seu coração é um processo de apaziguar o barulho externo e as emoções mal resolvidas que nos impedem de ter coragem para realizar as mudanças e atitudes necessárias para bater no ritmo correto e com a força necessária, ao ritmo dos nossos sonhos e anseios da nossa alma.
Não espere seu coração parar de bater ou adoecer para ouvi-lo, vale a pena! Pois sentir-se pleno é a verdadeira felicidade, que nem dinheiro, status, relacionamento ou estabilidade podem verdadeiramente lhe proporcionar.
O seu mais sagrado tesouro se encontra dentro do seu coração. Busque-o.
Simone S. Vilela