Na maioria das vezes estamos em todos os lugares possíveis, exceto dentro de nós mesmos. Em qualquer lugar fora, nos deteremos para não olhar nossos medos, anseios e defeitos.

Nos escondemos julgando os outros, para que eles não sejam mais ágeis em apontar nossas sombras.
Somos “destemidos” em esnobar façanhas, mas medrosos em encarar nossas vulnerabilidades.
Somos “espertos” competindo e pisando nos colegas, renunciando a valores em prol de uma dita “superioridade”.
Somos “perfeitos e inimputáveis” pois criticar e julgar é muito mais fácil do que realizar.

Quantos títulos e cargos necessitamos para sentir o “nosso poder”, humilhando e nos sobrepondo às outras pessoas?
Quanto dinheiro necessitamos para “comprar” regalias e pessoas empobrecendo a humanidade e seus valores?
Quanta realeza necessitamos para pisar nos outros e nos sentir supremos e soberanos?
Quantas vezes nos dividiremos entre crenças e “raças” para termos “razão”?
Quantos disfarces, máscaras e ilusões ainda necessitamos para encobrir nossa pequenez e frivolidade, nos separando de Tudo e do Todo?

Débeis e fúteis nos tornamos, cada vez mais separados da divindade e totalidade.
Vazios de Deus e de nós mesmos…