Quer ser amada mas é tão seca e ressecada quanto um deserto, que nem cacto brota.

Não se permite acolher e ser regada pelo masculino pois é infértil de nutrientes básicos, como o amor próprio.

Rejeita suas próprias raízes, achando-as feias, fracas e frágeis…desvitalizando-se de sua seiva vital.

Até mesmo seus frutos são ressecados, imaturos, azedos e passados, pois são desnutridos e empobrecidos na sua constituição.

Suas folhas estão doentes e propagam doenças, fungos e bactérias pois pulverizam inverdades, ilusões e crenças doentias.

Seu corpo é envolto por uma casca dura, enrijecida que aparentemente maquia sua ausência de vida.

Florescer já não é mais capaz, desaprendeu…tenta em vão imitar outras mulheres mas sabe que está sendo falsa e mentindo para si mesma. Assim desiste de si, de florescer, de amar…

Nunca se esqueça das suas raízes! Que pertencemos a uma Grande Floresta e que lá no fundo, nas profundezas do nosso Ser habitam as nossas raízes, onde estamos todas conectadas. Em que se uma se fere…todas se ferem. Mas se uma se cura, todas se curam…

Se estiver prestes a cair, te ampararemos pelas raízes e amenizaremos sua queda.

Estamos todas juntas irmãs! Pertencemos à mesma linhagem: unidas, conectadas, ligadas; que caem, prosperam, brotam, fertilizam, semeiam e expandem juntas.