Nem sempre é fácil olhar o lado sombra e reconhecer medos, tristezas, frustrações, impotências, perdas.
Fácil seria ganhar e ser alegre sempre, mas desta forma a evolução não seria possível e estacionaríamos.
Temos que trabalhar os 2 lados da dualidade para integrá-los. Um só existe na presença do outro, coexistindo lado a lado, por exemplo: a alegria só pode vir depois da tristeza, a claridade depois da escuridão e o amor depois do medo.
Se “jogar” para nossas sombras: cheirá-las, senti-las, vê-las e tocá-las é um mergulho de cabeça nas nossas profundezas desconhecidas. Pode até ser que o medo torne as situações piores do que realmente são e lá no fundo exista somente uma criança assustada, que sofre e tiraniza para não perder seu poder.
Pode vir à tona a realidade, perdida e ofuscada por tantas mentiras e ilusões . Pois nem sempre as consequências são negativas, na verdade à médio-longo prazo são sempre positivas no sentido evolutivo e espiritual.
Nessa busca nos separamos do Todo, como se não fizéssemos parte desse conjunto cósmico. Estar separado, nos desconecta, nos amedronta e nos impossibilita de olhar com a integração e sincronicidade infinita que rege e nos possibilita a evolução como humanidade.
Unir-se com o Todo é aceitar a realidade tal como é. Aceitar é diferente de concordar, pois somente aceitando as coisas como são, posso moldar a realidade.