Nasci com disritmia e uma doença genética cardíaca que acelerava meu coração vez enquando.
Quase enfartei, mas sobrevivi…
Escolhi ficar na vida e após minha cirurgia aos 22 anos, meu coração encontrou um novo ritmo, constante e vibrante.
Ritmo que poucos podem acompanhar…
Meu marido foi um deles…desde então não parou de me perseguir e muitas vezes sou eu que quase não acompanho seu ritmo acelerado.
Pulsamos juntos, freneticamente para muitos, mas muitas vezes desaceleramos para estarmos juntos, na mesma batida, na mesma vibe e em posições diferentes, mas sempre lado-a-lado.
Nessa cadência e ritmo produzimos frutos: Caio e Bruno.
Fazemos vários arranjos e rearranjos para inovar o dia-a-dia.
Nem sempre as batidas dão samba, pois as vezes temos que diminuir o ritmo para pausas e descansos.
Oscilamos entre rock em roll e baladas nostálgicas nos bailes da vida.
Muitas vezes pisamos no pé um do outro, paramos, nos apoiamos e reiniciamos nossa dança novamente.
Nem sempre acertamos o ritmo, mas desajeitadamente nós arranjamos como podemos, mas com a certeza de estarmos descompassadamente juntos.
Como é seu ritmo junto a seu parceiro(a)?