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De refugiados de si para cidadãos do mundo

O que é um refugiado de si? Somos refugiados quando buscamos a paz e soluções fora de nós mesmos: em outros países, em outras pessoas ou em coisas.

Exilamos nossos sonhos e nos alheiamos de tudo que nos é familiar, como nossas raízes. Buscando uma nova vida no estrangeiro, no outro, no diferente, no importado. Depreciando e desvalorizando nossa cultura, nossos pais, nossa língua, nossa pátria-mãe.

Nem sempre esse movimento é consciente, na maioria das vezes é inconscientemente que, repudiamos e rejeitamos nossas origens por variadas motivações: traumas, dor, sofrimento, medo, imaturidade, lutos, etc.

A paz só chega quando paramos de refugiar de nós mesmos, de nossas sombras, dos nossos tiranos interiores que pregam violência e guerra, dos nossos medos e monstros que surgem do nosso inconsciente.

Apátridas ou desterritorializados pertencemos aonde? A quem? Desenraizados, adotamos outra pátria como mãe ou madrasta, aculturamos valores, tradições, línguas e costumes.

Renegamos nossas raízes adotando o estrangeiro-importado como o “melhor dos mundos”.

Mas migrar só pode ser exitoso quando “valoramos” nossas origens. Dessa forma fundimos e criamos uma nova cultura, mesclada e rica em experiências.

Con-vivendo e Sin-cretizando!

Somos itinerantes complexos e diversos, feitos de nacionalidades, transitoriedades e migrações de lugares e não-lugares. Pertencentes ou excluídos.

A cada pedacinho do mundo que já nos acolheu e ainda nos receberá de braços abertos: a nossa sincera gratidão.

Um brinde ao cidadão do mundo que existe dentro de cada um de nós.

Reiki-se

Mestra Reiki Pedagoga Sistêmica Mulher Medicina

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