A maior miséria não é a falta de recursos, dinheiro e bens materiais. Mas sim a ausência de humanidade, de humildade perante a vida e a existência.
Carência de ternura e afeto, de compaixão e empatia pelo outro. Ganância e egoísmo que bloqueiam a prosperidade e abundância de virtudes.
Estado de praga biológica que compete, derruba, segrega e violenta a existência alheia, como se a vida do outro rivalizasse a sua. O sucesso de outrem torna-se seu fracasso existencial.
O ego pode achar que ganha, mas quando isso ocorre quem perde é a essência. Pois se desconecta do real sentido da humanidade e espiritualidade, que é adquirir valores de alma.
Não brigar com a realidade e aceitar aquilo que é imutável nos lapida e transforma. A aceitação é uma poderosa ferramenta de mudança. Só podemos mudar o que é real, não uma ilusão.
A espiritualidade fala que evoluimos muito quando aprendemos a perder. Quando aceitamos a perda podemos até perder um inimigo, ganhamos musculatura de resiliência, tolerância e algo imprescindível: a paz.
Portanto aceite sua miséria, dor e tristeza para transcendê-la. Acesse-as, sinta-as, cheire-as e finalmente libere-as.
Desfrute uma existência plena e una com este Universo que jorra transbordando infinitas riquezas e dons.