Toda vez que finjo algo que não sinto, reprimo sentimentos, imito pessoas para tentar ser um ser “importante” ou não expresso minha verdadeira opinião, cometo o que chamo de: suicídio diário.
Lentamente vou envenenando meu ser, massacrando uma existência inteira de pressões e condicionamentos sociais. Exorcizando pulsões de prazer, gozo e alegria, condenando essa oportunidade de evoluir. Sim!!! Desperdiçando uma nova chance para desenvolver e potencializar o meu ser. Aprendendo com a vida lições valiosas que meu ego e arrogância muitas vezes, encaram como perda de tempo e tolices.
Escravizada pela megalomania da minha mente que insiste em me controlar com medos existenciais e imaginários, sujeitando e sufocando sentimentos que batem no meu peito.
Quando pararei de pensar e começarei a sentir? Permitindo pulsar, fluir e viver o que meu coração almeja?
Quando desmascararei os personagens que criei para conviver pacificamente nessa terra de ninguéns?
Quando gritarei e cantarei essa voz que atravessa todo o meu ser, compartilhando minhas verdades para esse mundo mentiroso, desleal e insano?
Quando abrirei minhas asas e alçarei vôo para outras realidades que só existem ainda nos planos sutis, esperando serem materializadas e construídas nessa terceira dimensão?
Quando despertarei para realizar o que somente eu poderei manifestar nesse planeta?
Quando?
Acorde!!! Ainda há tempo, sempre há…