Não tenha medo de sua mediunidade! por Flávio Bastos

Não tenha medo de sua mediunidade!
por Flávio Bastos – flaviolgb@terra.com.br

Desde épocas imemoriais muito se tem falado sobre a mediunidade. Ela foi perseguida, aprisionada, apedrejada, queimada na fogueira, ridicularizada e caluniada. Porém, bravamente resistiu a tudo e a todos que com o passar dos séculos tentaram erradicá-la do convívio humano.

Hoje, depois de uma densa névoa em noites de escuridão completa, a luz começa a penetrar e transparecer pelos corações e mentes daqueles que foram perseguidores ou vítimas no passado. A mediunidade, a partir do terceiro milênio, surge como um canal de contato com o conhecimento e sabedoria que emana da Fonte Universal, em benefício da evolução ético-moral e espiritual da humanidade.

Portanto, foi-se o tempo em que o portador da faculdade de contato interdimensional era estigmatizado e visto como um bruxo ou pessoa demente. Com a chegada dos novos tempos de expansão da consciência humana, a mediunidade surge como um importante mecanismo natural de transmissão de mensagens e informações, para que ocorra, gradualmente, a mudança de mentalidade associada às significativas transformações que definirão a forma como o homem do futuro próximo, reorganizar-se-á no âmbitos social, político e econômico.

O médium, então, passa a ser mais responsavel à medida que aumenta a partir do presente, o seu compromisso com o futuro da humanidade. Por isso, todos são chamados para a tarefa de mútua responsabilidade que implicará na sua parcela de contribuição para um mundo melhor.

Se você vê, ouve, escreve, desenha ou prevê os acontecimentos de uma forma em que a maioria das pessoas não consegue, é porque você possui a percepção suprasensorial – ou sexto sentido – mais desenvolvido. No entanto, a sua mediunidade pode encontrar-se em situação de desequilíbrio, e precisa ser trabalhada através do estudo e desenvolvimento equilibrado para atingir níveis de sintonia espiritual compatível com a tarefa e o perfil mediúnico de seu portador.

Na vida humana sobre o planeta Terra tudo tem o seu tempo, e a mediunidade, aos poucos, começa a ganhar o seu lugar de destaque nas universidades e, como decorrência, no âmbito científico. Portanto, não tenha medo de assumir a sua mediunidade, mas ao contrário, sinta-se prestigiado em ser portador de um potencial que executa a função de intermediar informações às quais o homem necessita para processar mudanças que beneficiarão a sua própria espécie e o planeta em que habita.

Nesse sentido, as profecias maias, a Bíblia, o Espiritismo e mensagens que chegam até nós por canalizações mediúnicas, apontam para este começo de milênio, o início da mudança vibratória da Terra. Tarefa que caberá a todos os indivíduos que assumirem com confiança e consciência, a sua percepção suprasensorial.

O tema abordado neste artigo é uma resposta-orientação aos muitos e-mails que recebo de pessoas que relatam os seus dramas pessoais a respeito de suas expreriências extrasensoriais, em que as consequências do preconceito e da desinformação fazem com que esses médiuns sintam-se inseguros e desorientados em relação a como melhor encaminhar as suas situações.

A pessoa deve criar o hábito da prece espontânea, pois o hábito da oração, ou seja, da elevação do pensamento, é a “receita” para elevar a sua sintonia e trazer para próximo de si, o mentor, guias e demais amigos da espiritualidade superior que só querem ajudar-nos e proteger-nos na nossa caminhada evolutiva. Não esqueçam do “Orai e vigiai”, palavras de Jesus Cristo que sintetizam a atitude diária que devemos tomar para a preservação de um campo áurico ideal.

Há cerca de 15 dias, ao adentrar no edifício onde localiza-se o meu consultório, fui interceptado por uma ex-paciente que solicitava a minha ajuda no sentido de interceder em favor de uma senhora – sua tia – que estava, conforme suas palavras, “incorporada”. Ao chegar à sala onde encontrava-se a senhora, logo apliquei-lhe um passe energético na altura do chacra coronário e frontal, ao mesmo tempo que a fiz sentar em uma poltrona. À medida que fui dizendo para a entidade espiritual invasora que ali não era lugar para ela dar passagem – e aplicando o passe – a senhora foi se acalmando até retornar a seu estado de “normalidade”. Era um típico caso de mediunidade em desequilíbrio…

Após o “atendimento” de emergência, convidei-a a comparecer no meu consultório no dia seguinte quando teria um tempo para recebê-la informalmente. Ela compareceu no horario sugerido e relatou-me as suas experiências dos últimos treze anos, quando eclodiu a sua mediunidade ostensiva da vidência, audiência, premonitória, psicógrafa e de comunicação (passagem). Passara durante muitos anos por tratamento químico-medicamentoso, e por pressão dos filhos, consultara recentemente um psicólogo que após dizer-lhe que não tinha o que fazer, pois ela era uma pessoa normal, deu-lhe alta no final da primeira consulta.

E assim meus amigos, ocorrem muitos casos semelhantes em que as pessoas portadoras de mediunidade ostensiva, mas em desequilíbrio, não sabem o que fazer e se desesperam, ou simplesmente se submetem a longos tratamento químicos que cortam para sempre – ou temporariamente – o fluxo de sua mediunidade. Portanto, pense bem, e se for a sua decisão, não tenha medo de assumir e harmonizar – em benefício próprio e do outro – o seu potencial mediúnico. E seja feliz!

Flávio Bastos
Psicanalista Clínico e Interdimensional.

www.flaviobastos.com

Reiki-se

Mestra Reiki Pedagoga Sistêmica Mulher Medicina

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