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Auto Amor

Nudez para mim não é tirar a roupa, isso é fácil. Desnudar-se de proteções, medos e se entregar a alguém, para isso é preciso ter muita coragem.
Se jogar no penhasco do vazio do outro pode ser o fim, a finitude do próprio eu. Caso não esteja na minha essência, nos meus valores, na minha alma selvagem, posso me perder de mim e não me achar.
Talvez me reencontre no colo de outras mulheres, de outros úteros que compreendam meus hormônios, a minha dor.
Ou talvez me veja nas minhas entranhas, na minha pureza perdida por esse “falso amor” pelo outro.
Para isso necessito drenar e extravasar todo o pus, toda a escória de sentimentos desqualificados pesando sobre o meu corpo, sobre o meu ser. A não aceitação do meu corpo, a crença em valores sociais tóxicos, o falso poder da genitalidade, a objetificação do meu corpo e a transação frívola do sexo sem amor.
A busca pelo gozo equivale à busca da divindade através da matéria, viciar-se nessa busca por falsos prazeres sem afinidade energética pelo parceiro pode nos jogar no fundo do poço.
Resgatar a autoestima e convencer-se que quanto mais me aceito, mais linda me torno, é uma caminhada segura para alcançar o amor, pelo menos o auto amor, tão raro nestes tempos.

Reiki-se

Mestra Reiki Pedagoga Sistêmica Mulher Medicina

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