O consumismo exagerado consome as pessoas. É tanta necessidade de ter que esquecemos do ser. Preenchendo um vazio interior que nunca se satisfaz com coisas.
Bauman já dizia que a sociedade consumidora só prospera pela não satisfação dos desejos e por tornar perpétua, a não satisfação dos seus membros.
Isto é, quanto mais temos, mais queremos e menos satisfeitos ficamos.
Na ausência de nós mesmos qualquer coisa pode nos preencher temporariamente: um celular novo, um carro, roupas, etc.
Consumir para ser consumido por idéias e ideais que não nos pertencem, modas que duram uma semana, depois são substituídos por novas tendências que desmoronam e “fazem a cabeça” dos consumidores.
Ansiar e gastar por algo que nem sempre é realmente necessário, muitas vezes sem poder pagar pela aquisição, parcelando ou se endividando para o bel prazer momentâneo que nem sempre será um bem útil e funcional.
Tempos que valorizam coisas e não pessoas, não nos importando de que forma foram manufaturadas ou que lesionaram e prejudicaram o meio ambiente. Inconsciência míope e egoística que satisfaz transitoriamente nossos egos carentes de possuir bens, custe o que custar.
Imprimindo na sociedade valores e status quo que refletem uma humanidade vazia, gananciosa e ávida por coisas e objetos.
Seremos seres melhores “sendo”. Consumindo com consciência, sem excessos, usando os recursos de formas sustentáveis e equilibrada. Reciclando valores e comportamentos.