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Sedenta de Luz

Vagueio na escuridão e no breu do meu ser.

Tateio por gosmentos túneis que me cerceiam e me impedem de chegar à luz.

Blocos densos que fecham e limitam soluções.

Entrincheirada por monstruosas recordações de dor e sofrimento.

Lembranças que habitam meu ser de desesperança e rebelião.

Seres umbralinos me assaltam e me sugam o pouco da energia que me resta.

Tanto desalento, choro e lamento…

No auge do desespero avisto uma pequena luz…

Fraca mas ainda assim uma claridade no meio da oscuridade.

Anseio por essa luz, ávida por uma clareira que me acolha e me resgate das minhas próprias trevas.

Aceitá-las é o primeiro passo, conviver com todas essas horrendas sombras e olhar o que as provoca.

Quando percebo que é a minha própria luz que as cria, que são alimentadas pela minha ignorância, ego e orgulho.

A minha sombra atrai a sombra alheia.

O segundo passo é a humildade, a desnudez das minhas posses e atributos, nivelando-me como uma simples seres humana, não deusa ou deus.

Assim acolho minhas sombras e aceito que elas fazem parte, ao reconhecê-las posso transformá-las e aprimorar as imperfeições.

Como? Assim: sedenta de luz.

Reiki-se

Mestra Reiki Pedagoga Sistêmica Mulher Medicina

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